Edição de Músicas – Virtual DJ
Começando a interagir com a música, os famosos DJs do passado surgiram através de seu talento e dedicação, não ao fato de só mixar músicas, mas de controlar suas músicas usando os discos de vinil, o que tornava tudo mais trabalhoso em contraste com os recursos atuais. Com o tempo e com a necessidade, aparelhos mais sofisticados foram criados e vêm sendo utilizados para melhorar a performance destes profissionais. Sem dúvida, nenhum destes softwares de música substitui um grande DJ, com suas pick-ups e aparelhagem potente e de imensa qualidade. Mas hoje, você mesmo pode brincar de ser DJ e se divertir com os amigos, com um pen drive e um receptor. Com o surgimento de softwares como o VirtualDJ, novos DJs surgiram. Com recursos mais acessíveis, alguns trocam equipamentos de DJ – que não são baratos – por um computador e boas caixas de som, o suficiente para fazer o pessoal dançar e aproveitar em uma festa de aniversário ou de casamento. Aqui vai um tutorial básico para o manuseio e mixagem no Virtual DJ 7: Ao abrir o programa você verá diversos botões, barras e dois discos, responsáveis pela reprodução da música e mixagem. Para visualizar e entender melhor cada uma das funções, há o número e cor de identificação correspondene dos mesmos:
1.(Vermelho):
Em um dos retângulos é onde você irá buscar as músicas. Ao clicar no símbolo (+) você vai abrindo pastas, até chegar ao local de armazenamento de suas músicas e então selecionará a PASTA, onde ficará o conteúdo no setor vazio ao meio. No outro retângulo selecionado, são ícones de: selecionar sua pasta como favorita(em amarelo); criar filtros(em azul) e criar pasta(em vermelho).
2.(Azul):
É o disco, ou Deck. Repare que são dois decks com funções iguais para o outro lado. O disco é responsável pela visualização da música e de efeitos conhecidos como o arranha disco, conhecido mais como scratch, efeito que você pode fazer ao arrastar o cursor sobre o disco para frente ou para trás.
3.(Laranja):
(PFL), com esse botão selecionado você irá colocar uma música no disco. Para inserir outra música no outro disco, você deverá selecionar o botão do outro lado.
4.(Amarelo):
Esse é o VOLUME do DISCO. Os volumes são independentes entre os dois discos. Abaixando o volume de um deles, não interfere na reprodução do outro.
5.(Verde):
Esse é o controle de som do MIXER. Arrastando para um dos lados, ele interfere no volume de ambos os discos. É o principal responsável pela mixagem, ter o controle correto desse botão é um grande passo para não sair nada errado.
Obs.: Ao reproduzir uma música de um dos lados, o volume do mixer deve estar totalmente arrastado para o lado da reprodução.
6.(Roxo):
São três funções, a que usaremos é o mixer (mantenha o botão selecionado); o vídeo e o efeito scratch.
Esse foi o primeiro passo. Conhecer os botões antes de começar uma mixagem é essencial. Agora partiremos para a etapa de reprodução e mixagem: Repare que a musica que está em azul já esta selecionada e sendo reproduzida e que o controle do MIXER está totalmente virado para a reprodução.
1.(Verde):
Ao dar play em uma música, a música selecionada na lista, note no canto direito uma aba chamada BPM e um número, o mesmo que aparece acima do disco, um com 126.00 BPM e o outro com 132.39 BPM.
O que isso quer dizer? A mixagem será ajustada através do nível de BPM (Batida Por Minuto), é ele o responsável pelo tempo da música, a batida da música. Para isso, os números devem estar sincronizados, e de uma maneira bem simplificada, isso pode ser feito utilizando o botão SYNC ao lado do Play >, ou a barra ao lado do disco. Este recurso é útil para experimentar a velocidade da música, com pouca precisão para mixagem (recurso manual). O botão SYNC servirá tanto para sincronizar os BPMs – nesse caso o lado azul se encaixaria no tempo de 126.00 BPM, atrasando um pouco a música do lado vermelho – como também para sincronizar o compasso da mixagem que está representado ao alto do lado 1. Obs.: O compasso só é sincronizado corretamente quando os compasso das duas músicas forem próximos e no momento em que ambas estiverem sendo reproduzidas. Isso exige sensibilidade: quando o quadro azul (música 1) estiver junto ao quadrado vermelho(música 2) no tempo correto, sincronizar com a ativação do botão.
2.(Laranja):
São diversas formas de observar o tempo da música, mas cada uma cria seu próprio estilo na forma de mixar. DICA: Na linha do tempo situado ao topo da tela, você verá os picos de uma música, como também na de baixo. O fato é que no topo, é um ZOOM na música e você terá uma prévia do decorrer da música.
Obs.: Picos maiores significam mais intensidade, é o grave, é a batida da música.
3.(Vermelho):
O pitch é semelhante ao BPM, tem a ver com o tempo da música. A diferença é que o picth é um EFEITO, tornando a música lenta ou rápida à medida que se aperta ou segura o botão para frente ou para trás.
Sabendo a função dessas ferramentas, já é possível mixar sem que nada saia errado em relação ao tempo de música, porém pra uma boa mixagem ainda é preciso algumas informações sobre efeitos e recursos.
1.(Laranja):
CUE, esta função marca o ponto de partida na música. Na reprodução, é só clicar em “1” para marcar o ponto na música que você gostaria de retroceder, e então para retornar é só clicar novamente. Se você marcar mais de um ponto, clicando o Botão CUE ao lado do pausa, você voltará sempre para o último ponto marcado.
2.(Verde):
Esse é o famoso LOOP, a função mais usada na mixagem. Ele reproduz o compasso da música em um trecho limitado e repetitivamente, você escolherá um trecho menor ou maior ao clicar nos números e para sair dele, clique OUT.
3.(Vermelho):
GAIN – Ele vai aumentar os decibéis da música, tornar o volume mais alto. HIGH – O agudo da música. MED – O mediano da música. LOW – O grave. Estas são funções essenciais para mesclar a voz de uma música com o som de outra, ou sons agudos de uma com o grave de outra.
4.(Roxo):
EFFECTS – Efeitos diversos pra se usar durante uma mixagem ou até mesmo em uma reprodução. SAMPLER – São trechos prontos de ritmos ou música.
Dicas:
1. Para mixar deve-se usar o controle de saída de som do MIXER, e aos poucos arrastando para o outro lado do Disco.
2. A condição para uma boa mixagem é saber utilizar as ferramentas no momento certo além de conhecer os detalhes da música.
3. É fundamental saber comparar os BPM’s das músicas que gostaria de tocar. Músicas com diferenças muito grandes causará uma perturbação quando modificada; tirando seu ritmo natural.
4. É importante saber os tons da música, onde há batidas mais lentas ou mais fortes e aproveitar esses momentos para a junção de novos sons.
5. Em caso de falhas durante a mixagem, saiba usar um efeito pra camuflar o erro. As dicas ajudam, mas treinar trará ainda mais experiência. “Sem prática, nada é capaz de se executar, sem treinamento aperfeiçoar e sem paciência se estimular.”
Divirtam-se! Obrigada e até a próxima!